Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) levantar dúvidas sobre a fusão entre Embraer e Boeing, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou nesta segunda-feira (7) que o governo não pensa em interromper o negócio entre as duas empresas.
Na sexta-feira (4), Bolsonaro disse estar preocupado com a possibilidade de a nova empresa a ser formada pelas duas fabricantes deixar de ter participação brasileira no futuro.
Para ser fechado, o negócio precisa de aval do governo.
No acordo firmado entre as duas companhias, a Embraer pode se desfazer totalmente dos 20% que deterá da chamada NewCo, a nova companhia que produzirá a atual linha de jatos regionais da Embraer e desenvolverá novos modelos.
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"Hoje mesmo foi colocada a necessidade de se estudar se essa é a fórmula ideal ou se nós podemos pleitear outro tipo de solução", afirmou o ministro sobre esse ponto específico do contrato.
Segundo ele, também há uma preocupação com eventuais perdas para o país na área de desenvolvimento tecnológico. "Isso envolve um patrimônio físico, um patrimônio aeronáutico. Dentro desse patrimônio aeronáutico, existe uma preocupação muito grande com o patrimônio tecnológico, que foi conseguido a duras penas ao longo de muitos anos e que nós não pretendemos perder. Mas isso pode ser equacionado", disse após solenidade no Palácio do Planalto.
"Não está se pensando em interromper essa negociação não", afirmou, ao ser questionado se esses pontos poderiam atrapalhar a operação.
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