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O governo deixou claro nesta quarta-feira aos representantes do setor automotivo que a política cambial não mudará para ajudar essas empresas a exportar mais. Após uma reunião com representantes de empresas como Fiat, Ford, Volkswagen e General Motors, além do presidente da Anfavea, Rogélio Golfarb, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que a única ajuda que o governo dará ao setor é discutir com o BNDES a ampliação de linhas de financiamento voltadas para exportação. Marinho descartou a possibilidade de o Ministério da Fazenda reduzir o imposto sobre produtos industrializados para o setor:

- Não tem mudança na política de câmbio e não tem redução de carga tributária para o setor. O que nós ficamos de estudar foi a possibilidade de dialogar com o BNDES o tamanho do apoio que nós já oferecemos para a política de exportações - disse o ministro do Trabalho.

Segundo ele, também poderia vir do BNDES uma ajuda na área de produção para ajudar as montadoras a serem mais competitivas no mercado internacional. Marinho explicou que atualmente o que está ocorrendo na área cambial não é uma valorização do real, e sim, uma desvalorização do dólar, o que mostra que a moeda brasileira está num processo de estabilização.

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