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Governo diz que só a área de seguros da Caixa teria capital aberto. | Antônio More/Gazeta do Povo
Governo diz que só a área de seguros da Caixa teria capital aberto.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A presidente Dilma Rousseff autorizou nesta quarta-feira (08) estudos para a abertura de capital da Caixa Seguridade e o governo espera realizar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) neste ano, em uma operação que deverá reforçar o caixa da União.

“O objetivo é claro: possibilidade de aumentar a presença da Caixa Econômica em segmento importante e também, evidentemente, aproveitarmos a vitalidade do nosso mercado de capitais”, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista no Palácio do Planalto ao lado da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior.

Os dois se reuniram com Dilma na manhã desta quarta. A Caixa Econômica Federal continuará a ser um banco 100% público, com listagem em bolsa apenas de sua unidade de seguros.

Segundo a presidente da Caixa, o parâmetro básico para o estudo do IPO da área de seguros do banco federal será o processo de oferta inicial de ações da BB Seguridade, controlada pelo Banco do Brasil.

Salientando que a Caixa é a terceira instituição financeira do país, Miriam disse que o banco tem de ter posição sólida no segmento de seguros.

“Muito pelo momento que o país vive de aumento de renda, isso (seguros) passou a ser um bem que pode ser usufruído pela maioria da população. Há potencial de crescimento grande e a Caixa quer estar bem posicionada para aproveitar esse momento.”

Sobre as próximas fases da abertura de capital, o ministro da Fazenda disse que o governo convidará os principais bancos de investimento para discutir o plano da operação e sua viabilidade.

Questionado sobre se a venda de ações da Caixa Seguridade gerará receita a ser usada para a formação de superávit primário em 2015, Levy salientou que se o IPO revelar que o negócio tem valor acima do registrado contabilmente, a renda adicional será tributada, com efeito positivo na arrecadação. Porém, ele disse que não tinha como estimar um montante.

A meta de superávit primário deste ano é de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas a arrecadação tributária fraca e o elevado nível de gasto público dificultam o cumprimento do alvo fiscal.

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