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O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse hoje que mais 2.200 quilômetros de rodovias devem ser transferidos para a operação da iniciativa privada no curto prazo. "A maior parte (desse processo) está na dependência do Tribunal de Contas da União. Tão logo o TCU se posicione e formalize o sinal verde, vamos colocar os editais na rua", afirmou ele, durante evento na capital paulista com representantes das indústrias de infraestrutura para o transporte.

Passos disse que as prioridades do novo governo são olhar com atenção à malha rodoviária - que, segundo ele, "melhorou sensivelmente e continuará melhorando pela integração do trabalho e dos investimentos que vêm sendo feitos" -, reforçar as condições de infraestrutura de transporte nas regiões do País mais desenvolvidas, investir para expandir a malha rodoviária e dar condições de escoamento da atividade produtiva nas áreas que ainda não estão bem atendidas e trabalhar na integração dos modais - aéreo, rodoviário, ferroviário e aquaviário.

De acordo com o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, há muito o que fazer por essa integração. No evento, ele afirmou que poderia ser rápido para abordar a questão: "Basta eu pedir um minuto de silêncio para falar sobre intermodalidade no País." E fez um alerta: antes ainda de integrar é preciso a introdução de equipamentos modernos no Brasil. "Temos de criar operações modais eficientes. Modernas e eficientes, para só depois fazer elas se integrarem".

Questionado sobre o processo do marco regulatório das ferrovias, Figueiredo se limitou a dizer que "até o fim do ano estaremos soltando três resoluções, que devem entrar em audiência pública até o fim do mês".

Ele defendeu a construção do trem-bala, interligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. "Já tive reunião com a equipe de transição do Alckmin (governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin). Vamos harmonizar as ações do governo federal com o governo estadual. O projeto é necessário." Porém, o ministro dos Transportes afirmou que o governo não trabalha com a perspectiva de ter o trem-bala pronto para a Copa de 2014, só para a Olimpíada de 2016.

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