O governo federal tem como prioridade, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, acelerar as contratações de imóveis voltados à faixa da população de renda mais baixa, cujo desempenho desde o lançamento do projeto está abaixo do esperado.
"Há uma obsessão para que metas da faixa um sejam cumpridas", disse nesta quinta-feira (28) a diretora de Infraestrutura Social do Ministério do Planejamento, Maria Fernanda Caldas, durante Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Belo Horizonte.
"Vamos tomar todas as medidas necessárias para que a meta se realize", acrescentou, citando, entre as medidas, o incentivo a parcerias público-privadas.
Desde que a primeira etapa do programa foi lançada, em 2009, foram contratadas cerca de 1,8 milhão de unidades, sendo quase 800 mil dentro da segunda fase do projeto, que prevê 2,6 milhões de moradias contratadas até 2014.
Deste montante, 60% dos imóveis devem ser destinados a famílias com renda mensal de até três salários mínimos.
No resultado acumulado até agora, entretanto, a maior parcela de contratações ocorreu na faixa 2 -famílias com renda de três a seis salários mínimos-, 835,6 mil unidades, contra 706,5 mil na faixa mais baixa.
"Embora no acumulado (o resultado) esteja abaixo da meta, nossa leitura é favorável", disse Maria Fernanda. "Entre os desafios, acelerar as contratações na faixa 1 é prioridade."
Entre os fatores que têm travado o avanço do programa para a população de baixíssima renda, o principal, citado por representantes do setor, é o descolamento dos custos de produção em relação aos valores estipulados pelo governo. Do total de imóveis contratados desde o início do programa, 46% foram entregues.
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