O governo federal retomou as negociações com o setor de construção civil para iniciar neste ano, mesmo com o ajuste fiscal, a terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida.
A meta da terceira fase do programa está mantida em 3 milhões de casas contratadas até 2018. O governo discute agora quando esse cronograma deve começar, dado o apertado espaço fiscal para os novos subsídios que estão nos planos.
Minha Casa Minha Vida deverá ter nova faixa de renda
Governo estuda atender pedido de construtoras para criar grupo intermediáriocom renda familiar de R$ 1,5 mil a R$ 2,2 mil
Leia a matéria completaSegundo o ministro Nelson Barbosa (Planejamento), a fase 3 do programa será lançada ainda em 2015 e irá “crescendo ao longo dos anos”.
“Queremos discutir a melhor transição da fase 2 [do Minha Casa, Minha Vida] para a fase 3, para adaptar essa transição ao espaço fiscal que temos, que é um espaço fiscal limitado. Então precisamos priorizar e usar bem o limitado espaço fiscal que temos para ampliar o impacto desse programa”, afirmou Barbosa.
Barbosa reuniu nesta segunda (16) o ministro Gilberto Kassab (Cidades), a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, representantes da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e da Abrainc para “formatar” o programa. Mais reuniões devem acontecer nas próximas semanas.
“Esse é um programa prioritário de governo. Pode ser que não contrate hoje, claro. Todos temos noção que o Brasil vive hoje um ajuste fiscal”, disse o presidente da Cbic, José Carlos Martins.
Faixa intermediária
Barbosa afirmou que a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida será “aperfeiçoado”, com a criação de uma faixa intermediária de renda, para ampliar o número de beneficiários.
A nova modalidade está sendo chamada pelo governo de Faixa 1- FGTS, pois vai combinar os incentivos da primeira faixa (beneficiários que recebem até R$ 1.600) com os da segunda (renda entre R$ 1.600 e R$ 3.275).
Hoje, quem se encaixa na primeira faixa paga prestações de R$ 80 (5% da renda), enquanto quem está na segunda paga prestações de R$ 400 (25% da renda).
“Queremos aumentar o público que tem aceso a esse programa, ampliando principalmente a disponibilidade desse programa em grandes centros urbanos”, defendeu Barbosa.
Parte do recurso para os beneficiários da faixa intermediária virá do FGTS e outra parte virá de subsídios do governo, que vai trabalhar nas próximas semanas para formatar essa modalidade.
“O objetivo é em 2018 o programa ter 6,750 milhões de casas contratadas, aproximadamente 4 milhões já entregues, atendendo 25 milhões de pessoas”, afirmou o ministro Gilberto Kassab.
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião