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Touché, da brasileira Elef: tela permite boa visualização e pode ser virada na horizontal. | Divulgaçãi/Elef
Touché, da brasileira Elef: tela permite boa visualização e pode ser virada na horizontal.| Foto: Divulgaçãi/Elef

A dinheirama gasta com um GPS para carros pode ser economizada se você comprar um celular que já venha com antena de recepção de sinais de satélite e software de navegação instalado. Mas, acredite, o luxo do GPS automotivo ainda é recompensador. Os celulares ainda têm muito a evoluir para que possam substituir os navegadores para carros.

Primeiro, o software de navegação – que serve para guiá-lo em um mapa 3D – não é gratuito nem para os celulares que já vêm com um receptor GPS, como o iPhone e smartphones da HTC. Alguns já têm o programa instalado, mas é preciso pagar pela licença. Para fazer o teste, a Agência Estado escolheu quatro modelos bem diferentes.

Dos testados, o único que tem uma licença de software gratuita é o Q11 da Motorola. Para o Touché, da Elef, o programa custa R$ 399. Nos celulares Nokia, que usam o programa Nokia Maps, o preço do software é de R$ 190 por um ano. Já no W760 sai por US$ 30 (cerca de R$ 72) por ano.

Um grande problema em todos eles é a falta de suporte de pára-brisa. Não é nada seguro dirigir com um celular na mão e ainda há o risco de levar uma bela multa se o policial entender que você está falando ao telefone.

Além disso, os celulares dependem da transmissão de dados para que os programas de navegação se conectem à web via rede de telefonia celular, para baixar os mapas ou comprar as licenças. Resultado: gastos extras no fim do mês.

Apesar das ressalvas, o aparelho que se saiu melhor no teste foi o smartphone Touché, do fabricante brasileiro Elef. A tela é grande o suficiente para ver um mapa em 3D e ainda pode ser virada na horizontal, o que facilita bastante a visualização e a digitação de endereços. Na vertical, os botões do teclado ficam espremidos demais.

Tanto o Touché quanto o N95 e o Q11 traçaram rotas boas até os endereços de destino. O Touché e o N95 também corrigiram os trajetos em pouco tempo ao se desviarem do caminho original, coisa que o Q11 demorou para fazer. O principal problema do Touché, e de todos os celulares testados, foi a lentidão do hardware em acompanhar a posição no mapa.

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