O grupo formado por algumas das mais poderosas empresas do mundo alerta que as decisões tomadas pelo G-20 não serão suficientes para relançar a economia da zona do euro diante do que chama da "pior recessão em 25 anos".
Ontem, as maiores empresas européias como Nokia, Siemens, BP, Nestlé, Unilever e Rio Tinto emitiram um comunicado pedindo aos governos novas ações políticas para além do pacote do G-20. Entre as medidas estão a redução de impostos, corte nas taxas de juros, maior acesso a créditos e a conclusão da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"A crise será longa. Não será uma recessão da qual sairemos em seis ou nove meses", alertou o presidente da Nokia, Jorma Ollila em nome do grupo de empresas européias.
Para o grupo, o risco de que a crise tenha conseqüências sociais aumenta a cada dia. "Os efeitos da crise vão se mostrar cada vez mais presentes", disseram as empresas em comunicado enviado aos governos europeus. "Em 2009, a produção vai encolher e vemos uma situação cada vez mais sombria", alertam
Para as empresas, a crise tem o risco de se transformar em um problema social. Juntas, o grupo de empresas que fez o apelo emprega 5 milhões de pessoas. "Nós apoiamos as medidas do G-20. Mas, diante da situação, pedimos medidas concretas que vão além do que foi decidido", afirma o grupo, que ainda conta com a Total, Renault, Telefónica, Philips, Bayer e outras gigantes.
Uma das medidas solicitadas pelas empresas é um maior impulso fiscal por parte dos governos, principalmente a Alemanha. A maior economia européia enfrenta uma recessão que pode contaminar toda a região. "A Alemanha precisa ser o exemplo, por ser a maior economia e ter um impacto geral no continente", disse Ollila.
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