Os navios gregos estavam ancorados e o lixo apodrecia nas ruas de Atenas nesta terça-feira, à medida que trabalhadores tentavam realizar a "mãe de todas as greves", visando parar o país em protesto contra o novo pacote de aumentos de impostos e cortes de salários.
Sindicatos representando cerca de metade da força de trabalho grega de 4 milhões de pessoas convocaram uma greve geral de 48 horas para quarta e quinta-feira, em protesto ao pacote de austeridade que será votado no Parlamento nesta semana.
Uma onda de greves menores nos últimos dias, de grupos como lixeiros, trabalhadores tributários, jornalistas e trabalhadores navais, deu uma prévia sobre o protesto programado, que deverá culminar em uma manifestação na frente do Parlamento.
O protesto, apelidado de "a mãe de todas as greves" pelo jornal Ta Nea, deve ser o maior desde o início da crise financeira dois anos atrás.
O primeiro-ministro, George Papandreou, pede unidade, dizendo que o pacote precisa ser aprovado para permitir que a Grécia saia da crise.
"A nação está em um momento crucial, e temos de estar unidos. Nessa batalha, precisamos de todos", disse ele.
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