Milhares de trabalhadores, estudantes e empresários marcharam pelas ruas da capital da Grécia ontem em protesto contra as novas medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais do país em troca de mais ajuda. A passeata é parte de uma greve de 24 horas convocada pelas duas principais centrais sindicais do país. Manifestantes queimaram uma bandeira da Alemanha na frente do Parlamento grego e gritaram "fora, nazistas". A tropa de choque usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Os credores também pedem cortes nos gastos da defesa, saúde e seguridade social. O governo já concordou em cortar o orçamento de 2012 em 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), algo em torno de 3,3 bilhões de euros. Hoje, o primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, terá uma reunião com seu gabinete de ministros para aprovar formalmente o recebimento do segundo pacote de resgate do Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE) a chamada "troica" liberará 130 bilhões de euros para o governo grego, mas em troca pede ainda mais medidas de austeridade. Papademos também se encontrará com inspetores da troica e com Charles Dallara, que comanda o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), ou seja, os credores privados do governo grego.
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