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Concessionária da BR-116 na Bahia informou sobre duas paralisações parciais durante a madrugada, mas PRF do estado diz que fluxo é normal nesta manhã.
Concessionária da BR-116 na Bahia informou sobre duas paralisações parciais durante a madrugada, mas PRF do estado diz que fluxo é normal nesta manhã.| Foto: Divulgação/Twitter/PRF-BA
Apuração em andamento
Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.

O fluxo na maioria das estradas brasileiras é tranquilo nesta segunda-feira (1.º), sem bloqueios. Algumas lideranças de caminhoneiros autônomos convocaram motoristas para uma paralisação. No entanto, o movimento não é consenso na categoria, e algumas organizações avisaram que não vão aderir.

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicados ao longo da manhã informando que todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com fluxo livre de veículos, sem pontos de retenção total ou parcial.

Os bloqueios registrados em alguns pontos já foram removidos, segundo os mesmos órgãos. E periodicamente a PRF divulga vídeos com imagens aéreas de rodovias federais pelo país, mostrando que o tráfego flui normalmente.

Entre 12h e 13h equipes da PRF desmontaram dois bloqueios, em Goiás e no Rio Grande do Norte. Bloqueio parcial da BR-304, na altura de Mossoró (RN), foi completamente liberado às 12h.

Depois, entre 12h e 13h, segundo o Ministério da Infraestrutura e a PRF, houve bloqueio do km 190 da BR-060, na altura de Guapó (GO). "Manifestantes atearam fogo em pneus. Após ação de equipes da PRF com auxílio do Corpo de Bombeiros, o material foi removido e o fluxo foi liberado", informou comunicado do ministério.

Justiça proibiu bloqueios em alguns estados

Nesta segunda, a Justiça Federal do Paraná proibiu bloqueios nas rodovias BR-376 e BR-116 no Paraná e na BR-101 até o município de Palhoça (SC).

No sábado, a Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu uma liminar (decisão provisória) neste sábado (30) proibiu bloqueios, mesmo que parciais, da BR-101 no estado.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por sua vez, proibiu interrupção no tráfego das rodovias Presidente Dutra e Régis Bittencourt.

Paralisações esparsas na madrugada

Durante a madrugada, concessionária da BR-116 na Bahia informou sobre duas paralisações parciais nos dois sentidos da rodovia, nos municípios de Itatim (km 522) e Vitória da Conquista (km 814). Pouco antes das 7h, no entanto, a PRF local informou que não havia qualquer ponto de retenção parcial ou total nas rodovias federais baianas.

Durante a madrugada, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), um dos articuladores da greve, postou no Facebook vídeos de caminhoneiros parados em Itatim (BA), Vitória da Conquista (BA), Cana Verde (MG), Votorantim (SP) e do "Rio Grande do Sul", neste caso sem especificar o município. Nesta manhã, o conselho acrescentou vídeos com caminhões parados num pátio em Colinas (TO) e caminhoneiros fazendo uma caminhada em rodovia de Salvador.

Interrupção em rodovia paulista foi protesto contra Doria

Pela manhã houve relatos de interrupção de duas pistas da Rodovia Castello Branco (SP-280), que liga a capital paulista ao centro-oeste do estado, na altura do km 30, em Barueri.

O ato, no entanto, foi uma manifestação contra o governador João Doria (PSDB), por redução do ICMS e contra o que um caminhoneiro chamou de pedágios abusivos.

Em conversa com caminhoneiro, ministro disse que greve tem conotação política

No domingo (31), um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e uma liderança local de caminhoneiros, circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. No áudio, o ministro disse que a greve tem conotação política e que não negocia com grevistas.

Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Tarcísio de Freitas disse que a conversa ocorreu no sábado (30), mas que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é possível fazer e o que não é.

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