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A greve dos auditores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já surte efeitos na movimentação do Porto de Paranaguá. De acordo com o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), os auditores estariam com mais de 70% do seu efetivo paralisado, o que prejudica a execução de serviços essenciais da Anvisa.

"A lei indica que mesmo em greve, a Anvisa mantenha 30% de seu efetivo trabalhando e principalmente executando os serviços essenciais. Mas a emissão destes certificados, que são essenciais, não está acontecendo", afirma Argyris Ikonomou, presidente do Sindapar.

Sob este pretexto, o sindicato entrou nesta sexta-feira (19) com um mandado de segurança contra a Anvisa para solicitar a emissão dos certificados. A justiça deu um prazo de 72 horas para que os auditores revejam o posicionamento. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), pelo menos 10 navios já tiveram problemas pelos auditores não terem emitido certificados de livre prática para as embarcações.

Os grevistas esperam que as negociações avancem até sexta. Os auditores reivindicam equiparação salarial entre as áreas de gestão e finalística, a criação de uma carreira única para a Regulação Federal, subsídio como forma de remuneração, isonomia remuneratória entre quadros de pessoal, correção das tabelas remuneratórias em comparação com outras carreiras exclusivas de Estado e compensação da perda salarial decorrente da inflação. Os auditores promoverão assembléias em todo o pais nesta sexta para que a classe se posicione sobre o tema.

No Porto de Paranaguá, a Anvisa informa que só está emitindo licenças para navios que tenham produtos perecíveis ou artigos hospitalares. Certificados de livre prática, como reivindica o sindicato patronal, não estão sendo recebidos ou emitidos.

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