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Na tarde desta sexta-feira (10) não houve acordo na reunião de negociações entre as empresas e os representantes dos cerca de nove mil grevistas terceirizados que trabalham nas obras de ampliação e manutenção da Refinaria Getúlio Vargas (Repar) e da Fosfértil . A paralisação deve continuar ao menos até terça-feira (14), quando deve haver nova reunião entre as partes.

De acordo com a assessoria de imprensa da CUT (Central Única dos Trabalhadores), não foi apresentada nenhuma nova proposta e as empreiteiras insistiram na negociação dos benefícios que haviam sido apresentados na terça-feira (7) - reajuste salarial de 6%, cesta básica no valor de R$ 60, adicional de periculosidade de 30%, e abono para os trabalhadores que falta um ano para se aposentarem.

Os colaboradores novamente consideraram que a proposta estava abaixo do esperado e não aceitaram os benefícios oferecidos pelas empresas. As reivindicações dos trabalhadores são equiparação salarial para os funcionários que desempenham a mesma função (inclusive para empresas diferentes), estabelecimento de piso salarial de R$ 897, ajuda de custo de R$ 450, reajuste dos salários pelo INPC (Índice de Preços ao Consumidor) e mais 20% de aumento, adicional de periculosidade de 30%, horas-extras com adicional de 100% e 200% e também que o abono seja estendido para todos os colaboradores.

Outro lado

As empreiteiras ainda não se pronunciaram sobre a greve e isso não deve ocorrer nessa sexta-feira. Isso porque não foi definido o porta-voz das empresas.A assessoria de imprensa da Repar disse que a estatal não vai se pronunciar sobre o caso, pois não se trata de greve de seus colaboradores, mas sim dos terceirizados das empreiteiras.

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