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Os bancários de todo o país aderiram nesta quarta-feira (8) à greve que, em Brasília, já dura nove dias. De acordo com o sindicato da categoria no Distrito Federal, 450 mil funcionários estão parados em todo o Brasil. Segundo o diretor da entidade em Brasília, Eduardo Araújo, as reivindicações do setor são reajuste real de 5%, a proposta da Federação Brasileira dos Bancos seria de apenas 0,35%, valorização dos pisos salariais e aumento da participação nos lucros e resultados.

No caso de Brasília, o sindicato também pede a contratação de mais pessoas para estender o horário de atendimento ao público, das 09h s 17h atualmente os bancos ficam abertos no DF das 11h s 16h. No DF, estima-se adesão de toda a categoria, oito mil trabalhadores.

Os grevistas esperam que a Febraban apresente outra proposta nos próximos dias, pois desde o dia 24 de setembro, nenhuma negociação foi feita. Eduardo Araújo lembra que as operações simples como depósitos, saques e transferências podem ser feitas pela internet e nos terminais de atendimento eletrônicos.

O diretor do Sindicato reforça que não há previsão de retorno. "Não temos nenhuma idéia de quando iremos retornar ao trabalho. A Febraban não nos chamou para conversar de novo. Provavelmente o Banco do Brasil vai completar 200 anos este fim de semana em meio greve", avalia o diretor do Sindicato.

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