São Paulo Os trabalhadores aeroportuários ameaçavam, ontem, iniciar uma greve a partir da 0h de hoje em 65 dos 67 aeroportos controlados pela Infraero (as exceções serão Porto Alegre e Recife). Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), a paralisação será por tempo indeterminado, com exceção do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde ocorrerá a princípio das 8 h às 10 h de hoje.
O sindicato, que reivindica reajuste salarial de 37,4%, orientou os passageiros a remarcarem vôos para outro dia para evitar "grave risco" porque a segurança estará "muito precária". "Quem quiser ter um vôo tranqüilo, não vá ao aeroporto enquanto estivermos em greve", diz o presidente do Sina, José Alencar Gomes Sobrinho. "Não poderemos garantir a segurança de ninguém."
Entre as funções dos aeroportuários estão controle do tráfego aéreo, segurança dos aeroportos e fiscalização de bagagens. De qualquer forma, por exigência legal, pelo menos 20% dos trabalhadores não entrarão em greve.
A Infraero, por meio de sua assessoria de imprensa, garantiu que a segurança dos passageiros e dos aeroportos será mantida. Segundo as assessorias de imprensa de TAM, Varig e Gol, a princípio nenhuma alteração seria feita nos vôos em decorrência da ameaça de paralisação.
A greve foi aprovada em assembléias realizadas na quinta-feira passada e tem como objetivo repor as perdas da categoria nos últimos anos. Os trabalhadores também querem a implantação de um plano de carreira, cargos e salários. A Infraero possui 10 mil funcionários espalhados por aeroportos de todo o país, com salário médio de R$ 1,6 mil.
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