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A concessão de crédito cresceu e a inadimplência ficou estável. Confira no gráfico |
A concessão de crédito cresceu e a inadimplência ficou estável. Confira no gráfico| Foto:

Expansão

Total emprestado cresce 1,9%

O volume de crédito emprestado pelo sistema financeiro nacional atingiu R$ 1,644 trilhão em outubro, com alta de 1,9% sobre setembro, de acordo com o Banco Central. O valor equivale a 47,2% do PIB, ante 46,7% em setembro. Nos últimos 12 meses encerrados no mês passado, as operações cresceram 20,3%.

Em outubro, destacaram-se os empréstimos subsidiados, como crédito habitacional para pessoa física, cujo total emprestado cresceu 2,9%, e financiamentos do BNDES para empresas (2,7%). O estoque de crédito habitacional e imobiliário atingiu em setembro R$ 172,16 bilhões, um aumento de 3,6% em relação ao mês anterior. Os dados de crédito imobiliário têm uma defasagem de um mês em relação ao volume total de operações de crédito divulgado pelo BC.

O volume de recursos destinados às empresas atingiu R$ 46,775 bilhões, com alta de 2,8% frente a agosto, enquanto o estoque para as pessoas físicas somou R$ 125,385 bilhões, uma expansão mensal de 3,9%. Nos últimos 12 meses até setembro, o estoque de crédito imobiliário concedido pelo sistema financeiro teve uma expansão de 46,8%. Em 2010, o avanço foi de 34,5%.

As concessões de crédito consignado em outubro sofreu uma queda de 14,8% em relação a setembro por causa da greve dos bancários, que paralisou a atividade das agências entre 29 de setembro e 13 de ou­­tubro. A informação é do chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes.

Enquanto em setembro as concessões de crédito com desconto em folha de pagamento atingiram um total de R$ 6,548 bilhões, em outubro o valor registrado foi de R$ 5,582 bilhões. O movimento provocou uma queda na participação desse tipo de operação no volume total de crédito pessoal oferecido pelo sistema financeiro.

O estoque de consignado atingiu R$ 133,591 bilhões no mês passado, o equivalente a 60,4% do to­­tal de crédito pessoal – em se­­tem­bro, essa participação era de 60,6%. O recuo foi o primeiro registrado pelo Depec desde março de 2009. Para Lopes, o movimento foi pontual e não representa uma tendência.

Mais caro

Ainda que pequena, a redução na participação do consignado acabou provocando um aumento na taxa média de juros cobrada de pessoas físicas – reajuste que foi na contramão do comportamento da inadimplência, que ficou estável em 6% do total de empréstimos às famílias.

Com o aumento da fatia das demais modalidades de crédito, mais caras, o juro médio cobrado da pessoa física subiu 1 ponto porcentual, para 40,4% ao ano (2,87% ao mês), depois de recuar por quatro meses seguidos. Segundo o BC, dados parciais para novembro mostram estabilidade na taxa média, ao menos até o dia 17.

Segundo o BC, a o juro médio cobrado no crédito consignado ficou em 26% ao ano (1,94% ao mês) em outubro, mesmo patamar de setembro. A taxa média de juros de todas as modalidades de crédito pessoal, entretanto, passou de 41,6% ao ano (2,94% ao mês) para 43,6% ao ano (3,06% ao mês).

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