O grupo dos 22 países em desenvolvimento e pobres, incluindo os gigantes emergentes Brasil e Índia, fecharam acordo de corte de tarifas em paralelo à reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), que começou segunda-feira e deve terminar nesta quarta-feira (2) sem consenso sobre a rodada Doha, de negociação para redução nas barreiras comerciais globais. O acordo prevê cortes de tarifas de 20% a 70% sobre todos os produtos.
"Este é um passo importante na cooperação sul-sul", disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Taiana, que presidiu o grupo. O acordo mostra que "os países em desenvolvimento tem o desejo e a capacidade de chegar a um acordo" e que o impasse nas negociações da Rodada Doha "não é um problema do nosso lado", acrescentou Taiana. O diretor do Departamento da Conferência para o Desenvolvimento e Comércio das Nações Unidas, Supachai Panitchpakdi, estimou que o corte das tarifas aumentará "em pelo menos US$ 8 bilhões o comércio entre os países".
O grupo é formado pela Argélia, Chile, Cuba, Egito, Índia, Irã, Indonésia, Malásia, México, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai Marrocos, Nigéria, Coreia do Norte, Paquistão, Coreia do Sul, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã e Zimbábue. Ele foi criado em agosto de 2003, antes da reunião de Cancún, no México para discutir a Rodada Doha. O grupo circulou suas próprias demandas na reunião de Cancún, voltadas às questões agrícolas, as quais encontraram resistência e a Rodada Doha ficou assim emperrada.
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