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Empresa do Grupo Positivo, a Posigraf deve iniciar em um mês as atividades do novo parque gráfico na Cidade Industrial de Curitiba. Com capacidade para fazer 691 mil impressões por hora, ele deve ser o maior complexo industrial do segmento no país. A empresa já é líder no segmento de grandes tiragens, segundo a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), e tem o maior faturamento do setor no Brasil, cerca de R$ 336 milhões em 2006. Com a ampliação, a meta é aumentar o valor em 10% ainda em 2007 e em 20% em 2008.

O novo complexo industrial ocupa uma área de 60 mil metros quadrados e está em fase de acabamento em frente à unidade atual. Ao todo, a Posigraf está investindo cerca de R$ 50 milhões no projeto que vai ampliar em 40% a atual capacidade de produção. O quadro de funcionários vai passar de 833 para 930.

Segundo o diretor geral da empresa, Giem Guimarães, a maior parcela do investimento, cerca de R$ 44 milhões, foi destinada à importação de quatro impressoras rotativas e equipamentos de acabamento. "Outra parte do aporte foi aplicada na ampliação da estrutura, compra de software e aparelhamento das divisões internas."

A nova estrutura também vai integrar duas unidades da empresa: os centros de produção e de distribuição. Segundo o diretor, na prática isso resultará em ganho de tempo e qualidade e otimizará os custos de produção. "Estamos buscando não só a ampliação, mas também a modernização do complexo."

O objetivo, diz Guimarães, é estar preparado para um possível aumento na demanda. "Nossa capacidade produtiva não estava totalmente tomada, mas o país projeta um crescimento para os próximos anos e nós acreditamos nele também", diz. "Então, temos que estar preparados para este crescimento."

A alta na produção industrial do Paraná em abril foi fortemente influenciada pelo desempenho do segmento de edição e impressão – cujo crescimento foi de 42%. Segundo Geim Guimarães, o resultado de abril é reflexo da produção de livros didáticos para um cliente em específico e também da impressão de livros de divulgação para a própria Editora Positivo.

Atualmente, cerca de 80% da produção da Posigraf é feita para terceiros – como impressos editoriais (livros e revistas) e comerciais (catálogos e folhetos). O restante atende à demanda do próprio Grupo Positivo, no qual estão incluídos os sistemas de ensino e o dicionário Aurélio.

Embora o objetivo primário da empresa seja consolidar sua atuação nas Regiões Sul e Sudeste do país, Guimarães diz que a ampliação do complexo industrial vai possibilitar também que a Posigraf invista com mais força no mercado externo. Hoje a empresa imprime revistas argentinas, envia livros para Honduras e para o Japão (este último, do próprio Sistema Positivo de Ensino). "Somos um pouco pioneiros nesses sentido. A indústria gráfica brasileira nunca teve tradição de exportar", diz. "Até o Real, o país tinha um parque gráfico defasado. Mas agora, ele é tão bom quanto o de qualquer parte do mundo."

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