Para driblar o problema da falta de mão de obra especializada, a maringaense TecnoSpeed, que desenvolve soluções de componentes para documentos fiscais eletrônicos, tem apostado na prestação de serviço home office. Pelo menos 40% dos 54 funcionários enviam os trabalhos de casa, explica Beatrice Cardoso analista de Processos da TecnoSpeed.
“O home office nos proporciona explorar outras regiões em busca de mão de obra, e tem proporcionado o gerenciamento de uma equipe remota sem grandes problemas”, justifica.
Ela acrescenta que para os próximos anos a expectativa é que a expansão da empresa ocorra por meio desse sistema, com capitação em outros que estados que possuem universidades reconhecidas nacionalmente, mas que têm deficit de oportunidade na área.
Para a retenção desses talentos e consequentemente diminuição dos problemas com rotatividade e contratação, a aposta também é trabalhar com meritocracia em todos os setores. “A carreira passa a depender dos próprios colaboradores através do seu próprio desempenho”, enfatiza Beatrice.
A Benner, desenvolvedora de softwares para as áreas de saúde, logística, indústria, turismo, entre outros, tem mais de mil funcionários em seu quadro, 225 deles prestando serviço em Maringá. Há mais de um mês está com 18 vagas abertas e tem enfrentado dificuldades para preenchê-las.
“A oferta de profissionais qualificados ainda precisa melhorar. Existe muita demanda e espaço no mercado de trabalho. Em 2015, tivemos crescimento de 34% no faturamento, devido, em grande parte, aos investimentos massivos na qualificação e treinamento dos colaboradores”, diz Marcelo Curbete, gestor de Recursos Humanos da empresa.
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