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Os homens atrasam mais do que as mulheres o pagamento de financiamentos, segundo estudo do Banco Central (BC) sobre o perfil dos tomadores de crédito.

De acordo com o estudo, publicado no Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira(29), foram analisadas operações de crédito de quatro grandes instituições financeiras. Foram identificados 4.132 mil clientes, com volume total de crédito pessoal sem consignação em folha de pagamento de R$ 43 bilhões, o que representa 78% da carteira ativa dos bancos selecionados nessa modalidade.

Em junho de 2011, mês em que o estudo se baseou, a maior parte dos clientes de crédito pessoal sem consignação em folha era formada por homens, na faixa de 45 a 60 anos, residentes na Região Sudeste e com tipo de ocupação não informado.

Do total de clientes das instituições financeiras selecionadas, 13,5% apresentavam saldo devedor em atraso, o que corresponde a 3,8% da carteira ativa dos bancos.

Entre os que estavam com inadimplentes, o BC concluiu que os homens apresentam percentual de atraso superior ao das mulheres, exceto no Sul do país. Nessa região, a taxa de inadimplência para as mulheres chegou a 4,5%, enquanto para os homens ficou em 4,1%.

As taxas extremas para as mulheres são 1,9% na Região Nordeste e 4,5% na Região Sul e para os homens, 2,7% no Nordeste e 4,3% no Sudeste.

O BC também avaliou a inadimplência por tipo de ocupação. A categoria não informada apresenta a maior taxa, principalmente nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. A participação dessa categoria nas instituições equivalente a 22% da carteira ativa de crédito. Mas, quando se trata da carteira em atraso, o percentual sobe para 40%.

O segundo grupo com o maior nível de atraso é o do profissional liberal, principalmente das regiões Centro-Oeste (5,2%) e Sudeste (5,1%).

De acordo com o estudo, em relação à idade do tomador, as faixas etárias até 45 anos apresentam níveis de atraso similares, variando em média entre 4,5% a 4,8%. "O desempenho melhora entre os grupos de 45 a 60 anos e acima de 60 anos, com 3,4% e 2,6%, respectivamente", destaca o estudo.

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