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A HSBC Seguros e a HDI Seguros negaram, ontem, que o negócio realizado entre as duas há um ano e meio possa ser desfeito. Rumores que circulam entre funcionários curitibanos indicam que a HSBC Seguros estaria interessada em retomar sua área de automóveis e bens, vendida à HDI em julho de 2005. Por meio da assessoria, a HDI disse que o assunto não passa de boato. O diretor-superintendente da HSBC Seguros, Marcelo Teixeira, foi veemente. "Essa hipótese não existe, é absurda do ponto de vista do caminho que decidimos seguir."

Quando comprou o Bamerindus, em 1997, o Banco HSBC herdou a seguradora, que atuava com automóveis e bens. Mas o HSBC decidiu concentrar-se em seguros de vida, previdência e capitalização. Com isso, limitou-se a oferecer a seus clientes os produtos de outras seguradoras. O HSBC procurou a HDI, que pagou R$ 300 milhões pela carteira de clientes, serviços e sistemas da HSBC Seguros de Automóveis e Bens.

"Foi uma decisão estratégica, criteriosa, coerente, que seguiu uma orientação mundial do grupo. Depois de um casamento tão cuidadoso, precedido de um longo namoro, um noivado, em que os dois lados estão felizes, não há possibilidade de voltarmos atrás", disse o executivo. Quando fala em "casamento", Teixeira se refere à "aliança estratégica" do HSBC com a HDI – nas áreas de automóveis e bens, o banco geralmente oferece a seus clientes os produtos da parceira.

No entanto, pelo menos 220 funcionários que trabalhavam na sede da HSBC Seguros de Automóveis e Bens, em Curitiba, foram demitidos desde julho de 2005, segundo o Sindicato dos Securitários do Paraná, o que gerou um clima de apreensão entre os trabalhadores nos primeiros meses após a venda.

A HDI Seguros informou ontem que seu volume de prêmios – valor total recebido dos clientes – atingiu R$ 839,5 milhões no ano passado, crescimento de 24,4% sobre 2005. O lucro líquido saltou 85,2%, para R$ 46 milhões. A HDI – que pertence ao grupo alemão Talanx– atribuiu o crescimento a seu processo de expansão no país.

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