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Os Estados Unidos são o principal destino de brasileiros que vão morar no exterior (23,8%), seguido por Portugal (13,4%), Espanha (9,4%), Japão (7,4%), Itália (7%) e Inglaterra (6,2%), de acordo com dados do Censo divulgado nesta quarta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número estimado pelo IBGE de brasileiros residentes no exterior foi de 491.645, espalhados em 193 países do mundo em 2010. O resultado não inclui os domicílios em que todas as pessoas podem ter emigrado e também aqueles em que os familiares residentes no Brasil podem ter falecido.

O IBGE informa na publicação que o número de brasileiros no exterior "é uma das questões mais controversas quando o tema migrações internacionais é abordado". De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o total pode chegar a 3,7 milhões de pessoas.

Origem

Segundo os dados do Censo, a origem de 49% dos emigrantes brasileiros foi a Região Sudeste, principalmente São Paulo (21,6%) e Minas Gerais (16,8%), respectivamente primeiro e segundo Estados de onde mais saíram pessoas. Os EUA foram o principal destino da população oriunda de todos os Estados, especialmente Minas Gerais (43,2%), Rio de Janeiro (30,6%), Goiás (22,6%) e São Paulo (20,1%). O Japão foi o segundo país que mais recebeu os emigrantes de São Paulo (20%). Já Portugal apareceu como segunda opção da emigração originada no Rio (9,1%) e em Minas (20,9%).

Goiás foi o Estado de origem da maior proporção de emigrantes (5 92 pessoas para cada mil habitantes), seguido de Rondônia (4,98 por mil), Espírito Santo (4,71 por mil) e Paraná (4,39 por mil). Os municípios com as maiores taxas de emigrantes internacionais (por mil habitantes) ficam no entorno de Governador Valadares (MG). Sobrália, São Geraldo da Piedade e Fernandes Tourinho, todas em Minas, foram as cidades brasileiras com maiores proporções de emigrantes (88,85 por mil habitantes; 67,67 por mil; e 64,69 por mil, respectivamente). O Censo indica que a emigração internacional ocorre principalmente na faixa de 20 a 34 anos (60%) e entre mulheres (53,8%)

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