Após as correções registradas na última sessão, o mercado brasileiro retomou o viés positivo nesta segunda-feira, sem indicadores relevantes na pauta econômica. Influenciada pelo clima favorável nas principais praças financeiras internacionais, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalha em alta, enquanto o dólar desvaloriza-se em relação ao real, afetado pela pressão de venda da moeda nas operações locais de câmbio.
Às 12h20, o Ibovespa subia 0,41%, aos 46.205 pontos. O volume financeiro era de R$ 520,47 milhões. A moeda norte-americana cedia 0,19%, a R$ 2,0830 na compra e R$ 2,0850 na venda.
Na avaliação do corretor da Finabank, Renato Bandeira de Mello, os pregões locais acompanham o cenário financeiro internacional, onde os principais índices acionários operam em alta. Na Europa, o londrino FTSE-100 subia 0,56%, aos 6.437,20 pontos. Em Nova York, o Dow Jones aumentava 0,09%, aos 12.658,62 pontos. Na Ásia, o Nikkei 225, de Tóquio, encerrou a jornada com avanço de 0,15%, para 18215,35 pontos.
No caso específico da bolsa paulista, o avanço dos principais papéis que compõem o Ibovespa ajudava nos ganhos do índice. Petrobras PN subia 0,90%, a R$ 45,84, enquanto Companhia Vale do Rio Doce PNA apreciava-se 1,07%, a R$ 65,70. Tais ações respondem por 13,798% e 9,955% do indicador, respectivamente.
"É quase um ajuste do ajuste", acrescentou o economista-chefe da Up Trend, Jason Vieira, referindo-se ao resultado negativo da sexta-feira. O profissional, que também é responsável pela área de análise da Máxima DTVM, avaliou ainda que ajuda a ausência de indicadores relevantes. A partir de amanhã, porém, isso deve mudar quando a pauta até a sexta-feira inclui o IPCA-15 e dados norte-americanos sobre PIB, inflação no consumo e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke.
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