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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) acelerou e fechou setembro em alta de 1,29%, a maior alta desde julho de 2004 (1,31%), mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IGP-M, que é um dos principais indexadores dos contratos de alugueis e também corrige as tarifas de energia, acumula alta de 4,07% no ano e de 5,67% no últimos 12 meses.

De acordo com o mais recente relatório de mercado elaborado pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, os analistas esperavam um incremento de 1,14% no IGP-M de setembro, depois de ter avançado 0,98% em agosto. Pelos cálculos do mercado, a pressão viria dos custos agrícolas no atacado. Foi o que aconteceu.Nesta quinta-feira, o Banco Central revisou para cima a sua previsão para a inflação deste ano e de 2008.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) registrou alta de 1,83% depois do avanço de 1,31% no mês anterior. As maiores pressões vieram da soja, que passou de 3,50% para 11,89%, milho (de 6,34% para 17,17%) e leite in natura (de 10,62% para 6,63%). O segmento de Matérias-Primas Brutas saltou 5,85% por em setembro, contra 4,26% no mês anterior.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,21%, uma desaceleração frente ao ganho de 0,39% em agosto. O principal motivo da queda foi o grupo Alimentação (1,24% para 0,11%), por causa das baixas registradas nas taxas de variação dos itens laticínios (6,95% para 1,44%) e hortaliças e legumes (1,42% para -3,43%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou um aumento de 0,39%, levemente acima do ganho de 0,35% no mês anterior.

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