A alta no preço dos alimentos, principalmente no atacado, foi a principal responsável pela aceleração da inflação medida pelo IGP-M em agosto. O índice ficou em 0,98%, acima dos 0,28% do mês anterior.
Essa é a maior taxa de inflação do IGP-M desde a registrada em agosto de 2004, quando o indicador subiu 1,22%. Na época, a inflação estava em alta e o Banco Central estava no meio do processo de aumento dos juros para segurar os preços. A inflação acumulada no ano, por exemplo, estava em quase 10% naquela época. Hoje, está em 2,75%.
O IGP-M é medido pela FGV e utilizado na correção dos aluguéis e de boa parte das tarifas públicas. Para os reajustes nessa época do ano, a referência é o IGP-M dos últimos 12 meses, que está em 4,63%.
Leite
Ele é dividido em três partes. Os preços no atacado, que respondem por 60% do IGP, passaram de 0,26% para 1,31%. Os destaques foram a alta do leite (10,6%), da carne bovina (6,2%) e da soja (3,5%).
A inflação dos preços ao consumidor, que representa 30% do IGP, teve ligeira alta (de 0,34% para 0,39%). Os destaques, em relação ao peso no custo de vida, foram a alta do leite longa vida (8,6%), da tarifa de telefone (1,8%) e do tomate (25%).
Os outros 10% do IGP-M se referem aos preços da construção civil, cujo índice passou de 0,21% para 0,35%, devido ao aumento no preço da mão-de-obra (houve reajustes salariais em Porto Alegre e Curitiba).
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