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As importações de petróleo e soja pela China quebraram recordes em junho, mostraram neste sábado (10) dados preliminares da autoridade alfandegária do país. As compras de cobre e minério de ferro, porém, desaceleraram em relação a maio.

Os sinais heterogêneos aumentam a incerteza sobre a capacidade da China de manter o ritmo de compra de commodities nos mesmos níveis vistos desde o início de 2009, quando uma intensa acumulação de estoques e um programa de estímulos deram impulso às importações.

Não há dúvidas, no entanto, sobre o apetite do país por petróleo. Os embarques subiram a 5,42 milhões de barris por dia, recuperando-se do recuo de maio para quebrar pela primeira vez a marca de 22 milhões de toneladas em um mês.

A soja também teve importação recorde em junho com a chegada de 6,2 milhões de toneladas, cerca de 30 por cento a mais do que a máxima anterior, registrada em dezembro de 2009. O número, ainda assim, ficou um pouco menor que o previsto.

A demanda por cobre bruto na China diminuiu pelo terceiro mês seguido, o que pode impactar os preços na reabertura dos mercados, na segunda-feira. As importações do metal, incluindo produtos semi-industrializados, ficaram em 328.231 toneladas, 100.000 toneladas a menos que o previsto e 17,3 por cento a menos que o registrado em maio.

As compras de minério de ferro também desabaram, com variação negativa de 9,1 por cento ante maio.

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