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Maior banco privado brasileiro, o Itaú Unibanco informou ontem que trabalha com a maior inadimplência em dois anos, risco que faz encarecer os empréstimos e que dificulta a redução nos juros. Além de perdas, o banco demonstrou que a inadimplência alta trouxe despesas adicionais com provisão para cobrir eventuais calotes, que reduziram os ganhos no primeiro trimestre deste ano. O Itaú teve lucro líquido de R$ 3,544 bilhões – 2,6% menor que o do mesmo período de 2011, já descontados os efeitos extraordinários. Embora bilionário, o lucro poderia ter sido maior se não fosse o aumento de 37,7% nas despesas com provisões de crédito, que saltaram de R$ 4,38 bilhões para R$ 6,031 bilhões. Itaú e Bradesco – que na véspera também havia anunciado alta nos calotes –, os dois maiores bancos privados do país, sugerem que o ambiente econômico não é favorável e que deverão resistir a implementar reduções agressivas no juro, como anunciaram Banco do Brasil e Caixa Econômica.

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