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A indústria brasileira manteve em julho a trajetória de crescimento moderado, de acordo com o boletim Indicadores Industriais divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os números dessazonalizados mostram crescimento de 0,94% das vendas reais, de 1,2% nas horas trabalhadas na produção e de 0,4% no emprego do setor em julho na comparação com junho.

O estudo lembra que julho, com cinco sábados e cinco domingos, teve menos dias úteis do que junho. Sem a dessazonalização, as vendas reais da indústria caíram 1,6% de junho para julho. Essa queda se deve, também, à valorização de 2,6% do real frente ao dólar, o que provocou uma queda do faturamento das empresas exportadoras.

O câmbio ainda explica parcialmente a queda de 0,68% das vendas reais nos primeiros sete meses do ano ante igual período de 2005. A cotação da moeda brasileira aumentou 14% frente ao dólar no mesmo intervalo comparativo. Apesar disso, quando levados em conta os efeitos sazonais, o cálculo das vendas reais aponta para um aumento de 2,69% de janeiro a julho deste ano contra igual período de 2005.

Para acompanhar o ritmo das vendas, o número de horas trabalhadas na produção e o nível de emprego também cresceram em julho, tanto no cálculo dessazonalizado quanto no original. As horas trabalhadas aumentaram 1,94% em julho ante junho no índice original e 1,2% no que leva em conta os efeitos sazonais. O pessoal empregado na indústria subiu 2,01% e 0,4%, respectivamente.

Apesar do crescente dinamismo do setor produtivo, o indicador do nível de utilização da capacidade instalada recuou de 82% em junho para 81,6% em julho. A pesquisa Indicadores Industriais é feita mensalmente com cerca de três mil empresas de médio e grande portes em doze estados. A informação é do site da CNI.

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