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No primeiro dia de negociações após o rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos, as ações europeias caíram para o menor nível em dois anos. O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das principais ações do continente, recuou 3,4% e fechou a segunda-feira (8) em 936 pontos. É o menor valor desde agosto de 2009.

Nas bolsas de valores do continente, o dia também foi de pânico. Em Frankfurt, o índice Dax despencou 5,02%, a maior queda entre as bolsas da Europa. A segunda maior retração ocorreu com o índice CAC40, da bolsa de Paris, que caiu 4,68%. O índice Financial Times, em Londres, fechou o dia com perda de 3,39%.

Beneficiadas pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos emitidos pelos governos locais, as bolsas da Itália e da Espanha recuaram menos. Em Madri, o índice Ibex35 teve queda de 2,44%. Na bolsa de Milão, o indicador FTSE MIB cedeu 2,35%.

O primeiro impacto da redução da nota da dívida norte-americana foi sentido na Ásia, onde as bolsas também registraram quedas expressivas. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, caiu 2,18%. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng cedeu 2,17%. O CSI 300, de Xangai, teve perda de 3,57%. Nas bolsas de Taipé (Taiwan) e Seul (Coreia do Sul), a retração foi de 3,82%.

O mercado financeiro no continente asiático ainda não tinha sido afetado pelos novos rebaixamentos anunciados pela Standard & Poor's. Hoje (8), a agência também piorou as avaliações das instituições Fannie Mae e Freddie Mac, que atuam no refinanciamento de hipotecas. Depois da crise financeira de 2008, essas entidades foram nacionalizadas e passaram a ser administradas pelo Tesouro norte-americano.

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