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As grandes indústrias da China evitaram por pouco uma contração em dezembro, mas os riscos de baixa persistem e sugerem que a segunda maior economia do mundo vai precisar de novo suporte de medidas para conter uma desaceleração em seu crescimento.

O índice oficial de gerentes de compras (PMI) da China, compilado pela Federação Chinesa de Logística e Compras em nome do Escritório Nacional de Estatísticas, subiu para 50,3 em dezembro, ante 49 em novembro.

O número indicou uma ligeira expansão na atividade empresarial no vasto setor fabril chinês, mas a leitura mal ficou acima da marca de 50, que separa expansão de contração. Em novembro, o índice caiu abaixo dessa marca pela primeira vez desde o início de 2009.

Analistas esperavam que o índice PMI oficial ficasse em 49,1 em dezembro.

"A recuperação no PMI de dezembro mostra que não haverá uma grande desaceleração na economia chinesa", escreveu o pesquisador Zhang Liqun, do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa do Conselho Estatal, em comunicado da Federação Chinesa de Logística e Compras.

Economistas do Citi acreditam que uma resposta da política monetária está ficando mais provável a fim de combater o que os bancos acreditam que seja uma concreta desaceleração na atividade econômica.

"Crescentes evidência de fraqueza sugerem mais afrouxamento da política nos próximos meses, começando com outro corte do depósito compulsório no Ano Novo Chinês", escreveram os profissionais em nota a clientes, citando riscos ao crescimento advindos da zona do euro, preços de propriedades, produção industrial e investimentos.

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