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A indústria começou o ano abrindo novas vagas de emprego. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o emprego no setor registrou alta de 0,3% em janeiro em relação a dezembro, após uma queda de 0,6% no mês anterior. Em 2009, o emprego na indústria acumulou queda de 5,30%.

Frente a janeiro de 2009, o emprego industrial ainda registra queda, de 1,1%. O IBGE aponta, no entanto, que o ritmo de redução é o menor desde dezembro de 2008. Nos últimos 12 meses, houve perda de 5,1% dos empregos.

Na comparação entre meses de janeiro, as perdas foram mais acentuadas em Minas Gerais e na região Norte e Centro-Oeste, onde houve quedas de 4,2% e 3,0%, respectivamente. Esses recuos foram parcialmente compensados pelo aumento do pessoal ocupado na região Nordeste (2,0%), Ceará (6,0%), Pernambuco (3,4%) e Bahia (2,9%).

Houve queda no emprego industrial em treze dos dezoito setores pesquisados. Os destaques, em termos de contribuição para a formação da taxa global, vieram dos setores madeira (-13,8%), vestuário (-4,3%) e meios de transporte (-4,0%).

Horas pagas e folha de pagamento O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria teve queda em janeiro, de 0,3% na comparação com dezembro, após sete meses sem registrar queda, período em que acumulou ganho de 3,4%. Também houve queda na comparação com janeiro de 2009, de 0,2% - a baixa menos acentuada desde outubro de 2008, quando ficara em 1,4%.

Já a folha de pagamento real cresceu 5,9% na passagem de dezembro para janeiro, segundo o IBGE, após ter acumulado perda de 4,0% nos últimos dois meses de 2009. Houve alta também na comparação com o primeiro mês de 2009, de 2,4%, interrompendo dez meses consecutivos de queda nesse tipo de comparação.

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