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Representantes da indústria e do comércio paranaenses esperavam que o corte na taxa Selic fosse superior ao decidido ontem pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. "Nós esperávamos mais ousadia do Banco Central, uma sinalização mais forte de que o governo quer fomentar a atividade econômica", disse o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Ardisson Akel, após saber o resultado da reunião.

Segundo ele, países desenvolvidos tiveram cortes substanciais em suas taxas, mas no Brasil esse corte teria sido muito tímido. "O Banco Central deveria ser mais incisivo. Vamos esperar a ata do Copom para ver se a tendência será de baixa. Em março há uma oportunidade de se mexer novamente na taxa".

Na mesma linha, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, também pediu mais "ousadia" do BC. "A melhor sinalização de que há preocupação em evitar uma recessão no país seria reduzir a Selic em 2 pontos porcentuais", disse. Ainda assim, Rocha Loures considerou um avanço a decisão do Copom de reduzir em 1 ponto porcentual a Selic. O presidente da Fiep pediu uma "mudança de atitude" do governo para enfrentar o atual momento, dizendo que só ela será capaz de restabelecer a confiança da sociedade.

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