A indústria de transformação foi positiva para os trabalhadores em junho, mas contratou apenas 9.968 a mais do que demitiu no período. O "resultado modesto", como admitiu o próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em seu site, é fruto de um saldo positivo em apenas seis de seus 12 ramos de atividade.
Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na manhã desta segunda-feira, os principais saldos positivos do setor ocorreram na indústria de produtos alimentícios (9.349 postos) e na indústria química (2.676 vagas). Já os negativos foram observados na indústria metalúrgica (-1.785) e na indústria de material de transporte (-1.064).
A agricultura voltou a liderar a geração de postos de trabalho formais em junho, conforme dados do Caged. No setor, o saldo líquido de contratações - já descontadas as demissões do período - foi de 60.141. De acordo com o MTE, o resultado foi fortemente influenciado pelo cultivo de café (24.079).
Já o setor de Serviços, que era o que mais vinha criando vagas com carteira assinada no primeiro semestre, foi responsável pela geração de 30.141 postos no mês passado.
Conforme o Caged, houve expansão do mercado de trabalho no setor em cinco dos seis ramos de atuação, com destaque para alojamento e alimentação (14.718 postos) e serviços médicos e odontológicos (8.215). Já ensino registrou queda de 3.089 vagas em junho - conforme o ministério, por questões sazonais. O comércio contratou 11.026 mais pessoas do que demitiu no mês passado. O resultado deriva das admissões líquidas no varejo (8.469) e no atacado (2.557).
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