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Um terço dos produtos primários das cooperativas do Paraná já é processado em agroindústrias, segundo levantamento do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O setor detém cerca de 35% da indústria do estado e está empenhado em agregar valor a uma parcela cada vez maior da produção, garante o superintendente José Roberto Ricken.

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As 235 cooperativas do estado faturaram R$ 18,5 bilhões em 2007 e a previsão é de que passem de R$ 20 bilhões neste ano. A estimativa da Ocepar é que 2 milhões de paranaenses (20% da população) participam do sistema cooperativo.

Pré-pago carregado

A TIM lançou um sistema mais simples e seguro de venda de crédito para celular pré-pago. Pontos-de-venda como bancas de jornais, lotéricas e farmácias podem usar o TIM PDV, aparelho capaz de recarregar telefones móveis de forma on-line. O revendedor fica desobrigado de comprar cartões para depois repassá-los ao cliente. A meta é fechar agosto com 800 dessas máquinas em Curitiba.

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O investimento da TIM na área de pré-pagos é estratégico. Cerca de 78% de sua base de clientes tem esse tipo de conta, que gera pouca receita. Muitas vezes o usuário usa o telefone só para receber chamadas. Vender recarga on-line é, pelo menos, garantir oferta de créditos. Hoje, não é raro que o cliente entre numa lojinha e não encontre cartão para comprar.

Nome próprio ou científico?

O empresário Miguel Krigsner, fundador de O Boticário, nasceu na Bolívia mas é brasileiro naturalizado desde 1972. Em breve, outro vínculo pode ligá-lo ainda mais ao país que adotou como seu: ele é candidato a virar nome de planta, como um dos indicados ao Prêmio Brasileiro Imortal na Região Sul, ao lado do diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Borges. A votação deve ser feita no site www.brasileiroimortal.com.br até o fim de setembro.

Leilão

O leiloeiro Marcus Aurélio Malinoski espera bater o martelo quarta-feira num lote de gavetas para sepultamento no Cemitério Vertical de Curitiba. Elas são remanescentes de leilões anteriores feitos por ele para a Agência de Fomento do Paraná. A empresa ligada ao governo paranaense espera arrecadar R$ 1 milhão com a venda desse e de outros bens de propriedade do estado.

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Malinoski vai oferecer 42 lotes pelo maior lance. O preço mínimo varia de R$ 40 a R$ 383,5 mil e o dinheiro arrecadado segue para o tesouro estadual. Além dos endereços fúnebres, há casas, barracões e imóveis comerciais em vários municípios, mais veículos e máquinas industriais.

Serviço:Informações nos endereços www.pr.gov.br/compraspr e www.afpr.pr.gov.br.

Barbada

Quem dispõe de US$ 450 mil (cerca de R$ 729 mil), pensa em comprar um avião ou procura um investimento original pode se interessar pela novidade que a JetSul traz para Curitiba. Especializada em aeronaves executivas, a empresa assume a representação da americana Mooney Airplane Company e apresenta o monomotor Mooney Acclaim Type S, considerado o mais rápido e moderno do mundo. Vai ser na quinta-feira, no hangar da empresa, ao lado do Aeroporto Afonso Pena.

Bonequinhas de luxo

Bonequinhas de pano, coloridas e delicadas, fazem companhia a perfumes, cremes e maquiagem nas prateleiras de 378 lojas da rede O Boticário, em oito capitais brasileiras. Mas não se pense que a maior franquia de cosméticos do planeta, cuja fábrica fica em São José dos Pinhais, resolveu apostar na rendosa indústria do brinquedo. As Bonequinhas Solidárias são a expressão de uma política que ganha crescente adesão no mundo todo, o chamado comércio justo. Todas as etapas produtivas devem estar regidas pelos seguintes princípios: remuneração justa para o produtor, respeito ao meio ambiente, defesa dos direitos das crianças, igualdade entre os sexos e a valorização dos indivíduos. As bonequinhas em questão custam R$ 3,90 cada, e o lucro é integralmente repassado para as artesãs que as fabricam no interior pernambucano. Em 12 meses renderam R$ 71 mil, contou a André Marques a gerente de responsabilidade social da empresa, Márcia Vaz (foto ao lado).

Quantas mulheres fornecem as bonequinhas vendidas nas lojas?

São cem mulheres do interior de Pernambuco. Elas foram capacitadas para entender o processo de produção, para controlar o fluxo de caixa, administrar o tempo e o negócio. Isso ninguém mais tira delas. Hoje elas são auto-suficientes.

Qual o envolvimento da empresa? E o que a motiva a participar?

Há em torno de 2 mil pessoas envolvidas na rede de lojas. Houve uma aceitação muito grande dos franqueados e consultores, além dos próprios clientes, que valorizam a idéia e compram os produtos às vezes só pela proposta.

Como tudo começou?

A Ética Comércio Solidário – empresa criada pela ONG Visão Mundial, que está presente em 90 países – nos procurou para uma parceria. Nós somos a maior rede de franquias de cosméticos e perfumaria do mundo e vimos aí uma oportunidade de compartilhar o nosso conhecimento com outras pessoas. Percebemos que havia uma sinergia com o nosso negócio.

Quais os ganhos que o projeto proporciona?

As pessoas das comunidades ganham com o nosso know-how, num projeto simples e com a logística fácil: utilizamos Sedex para distribuir as bonequinhas nas lojas. A gente ganha em imagem, pois há aceitação e reconhecimento do consumidor, de formadores de opinião e da mídia. E não é só um projeto de assistencialismo, mas de desenvolvimento da comunidade em geral.

Qual a maior dificuldade do comércio justo?

É o mercado. Há toda uma preocupação com qualidade, ou não se vende o suficiente. Os produtores precisam estar antenados com o que o mercado espera. Nesse caso, a inserção do produto teve que se dar aos poucos. Primeiro, lançamos as Bonequinhas Solidárias em São Paulo e no Rio de Janeiro. Hoje, vendemos também Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Belém, João Pessoa e Salvador.

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