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Rio de Janeiro – Favorecida por elevações de preços menos intensas no varejo e no atacado, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) perdeu força em fevereiro e subiu 0,28%, ante alta 0,39% em janeiro. O resultado surpreendeu positivamente o mercado financeiro, que esperava uma taxa mínima de 0,29%.

Para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado menor do índice, que funciona como uma espécie de prévia dos próximos indicadores de inflação, aponta o início de uma nova onda de desacelerações nos Índices Gerais de Preços (IGPs) em fevereiro – que pode se estender até março.

O período de coleta de preços para o IGP-10 de fevereiro vai do dia 11 de janeiro a 10 de fevereiro. De janeiro para fevereiro, a inflação no varejo passou de 0,75% para 0,54%; no mesmo período, a alta de preços no atacado passou de 0,25% para 0,16%.

Segundo o coordenador de Análises Econômicas da (FGV), Salomão Quadros, os preços para o consumidor foram beneficiados pela deflação nos preços de vestuário (-2,39%) e por desaceleração nos preços de transportes (de 2,43% para 0,79%). "No caso do grupo vestuário, o setor foi influenciado pelo período de promoções e liquidações nas lojas", explicou.

No atacado, os destaques ficaram por conta das quedas de preços no setores de alimentação (-0,78%) e de combustíveis e lubrificantes (-0,35%). Nesse último, houve quedas em combustíveis importantes, como gasolina (-1,18%); óleos combustíveis (-3,87%); e querosene para motores (-2,25%).

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