Impulsionado por um avanço nos preços agropecuários no atacado e pelo término de deflação nos alimentos do varejo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,15% em setembro, quase o dobro da taxa de 0,77% apurada em agosto. O índice foi divulgado nesta manhã pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A FGV anunciou os resultados dos três sub-indicadores que compõem o IGP-M de setembro. O Índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 1,60% este mês, após subir 1,24% em agosto. No caso deste indicador, que representa o setor atacadista, das cinco mais expressivas altas de preço apuradas em setembro, todas eram originadas do setor agropecuário - lideradas pelo milho em grão, cuja inflação saltou de 2,18% para 15,99%, de agosto para setembro.
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,34% em setembro, após a queda de 0,27% no mês passado. Isso porque os preços dos alimentos no varejo voltaram a subir de preço, influenciados pela disparada dos preços agroindustriais no atacado.
Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou taxa positiva de 0,20% este mês, em comparação com a elevação de 0,22% em agosto.
A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. De janeiro a setembro de 2010, o indicador acumula taxas de inflação de 7,89%. No período de 12 meses encerrado em setembro, a alta acumulada é de 7,77%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de setembro foi do dia 21 de agosto a 20 de setembro.
-
Calamidade no RS acirra guerra eleitoral entre governo e oposição
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Os recados do Congresso ao governo Lula e ao Judiciário; ouça o podcast
-
Ministro acusou Guiana de “chupar” petróleo do Brasil. Saiba por que isso não faz sentido
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião