A inflação é o principal risco para a China no longo prazo enquanto o país migra de um modelo de economia planejada para um baseado no mercado, e a nação precisa de reformas financeiras mais profundas para completar essa mudança, disse o governador do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, neste sábado.
Uma característica destacada na transição econômica da China é que muitas entidades, incluindo governos locais, não estão sujeitas a "restrições", o que significa que elas tendem a gastar mais sobreaquecer a economia, acrescentou Zhou.
A inflação anual da China caiu de 1,9% em setembro para 1,7% em outubro, após dois anos de luta do banco central para fazer com que voltasse a ficar abaixo da meta do governo, de 4%, depois que os efeitos de um programa de estímulo econômico em 2008-09 fizeram com que chegasse a uma alta de 6,5% em julho de 2011 - o maior nível em 3 anos.
No atual ciclo da política monetária, o Banco do Povo da China cortou as taxas de juros em junho e julho deste ano e abaixou os depósitos obrigatórios exigidos dos bancos por três vezes desde o fim de 2011, para liberar cerca de 1,2 trilhão de iuanes (190 bilhões de dólares) para empréstimos, como parte de um programa de um ano de política pró-crescimento.
-
Rio Grande do Sul sob dilúvio: imagens inéditas e relatos direto das zonas afetadas
-
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
-
Assédio do STF para banir pessoas das redes é censura prévia, dizem juristas
-
Tragédia no Rio Grande do Sul: o desafio da reconstrução do estado
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Deixe sua opinião