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O IBGE informou nesta sexta-feira que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) ficou em 0,37% em novembro, acima do 0,29% registrado em outubro (0,29%). Os aumentos nos preços do tomate, da carne bovina e do frango foram os principais responsáveis pelo índice.

A metodologia utilizada na apuração do IPCA-15 é a mesma do IPCA, índice usado pelo governo como parâmetro do sistema de metas de inflação. A diferença está apenas no período de coleta dos preços.

O centro da meta do IPCA em 2006 é de 4,5%. No ano, o IPCA-15 acumula variação de 2,6%, e nos últimos 12 meses, de 2,99%.

No geral, o grupo Alimentação e Bebidas, com alta de 1,35%, representou 0,27 ponto percentual do IPCA-15. Ou seja, 73% do índice do mês. Em período de entressafra, as carnes ficaram 4,23% mais caras; o frango, 13,03%.

Além das carnes, outros itens importantes na despesa das famílias que ficaram mais caros de um mês para o outro foram: tomate (28,01%), batata-inglesa (6,63%), farinha de mandioca (4,66%), carne-seca (3,76%), frutas (3,39%), lingüiça (2,34%) e arroz (3,65%). Com os aumentos ocorridos nos preços dos alimentos, subiram também as refeições consumidas nos restaurantes (0,94%).

A alta da inflação só não foi maior devido à queda no preço de alguns produtos. Entre os alimentícios, destaque para o açúcar cristal (-7,66%) e refinado (-3,26%), a cenoura (-9,83%) e o leite pasteurizado (-1,04%).

Além disso, o litro do álcool combustível (-1,36%) teve nova queda, assim como o automóvel usado (-2,2%) e aparelhos de TV, Som e Informática (-1,01%).

O maior resultado regional foi registrado em Curitiba (0,97%), onde tanto o litro da gasolina (6,89%) quanto do álcool combustível (8,04%) ficaram mais caros, assim como os remédios (0,92%). O menor resultado ficou com Goiânia (0,14%). São Paulo teve inflação de 0,25%. No Rio, a alta foi de 0,36%.

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