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O superaquecimento nos países emergentes e a consequente inflação são ameaças tão grandes à economia mundial quanto a situação fiscal das economias ricas. O alerta é do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, que ontem falou em nome dos maiores banco centrais (BCs) do mundo.

A avaliação é de que a pressão inflacionária gerada em economias como Brasil, Índia, China e Indonésia representa um perigo real à recuperação da economia mundial. Nos últimos dois dias, os principais presidentes dos BCs do mundo - entre eles o brasileiro Alexandre Tombini - estiveram reunidos em Basileia para debater a situação internacional. Trichet, porta-voz do grupo, alertou que a economia mundial, apesar de crescer, sofre ameaças preocupantes. "A mensagem principal (da reunião) é de que não é o momento de complacência. Se queremos consolidar a recuperação global e que ela seja sustentável, precisamos lidar com essas ameaças", disse.

Trichet não hesitou em apontar as dívidas dos países europeus como um desses riscos, freando investimentos e ampliando o desemprego. Na zona do euro, a dívida vem provocando um caos no mercado financeiro e no valor da moeda única e, para muitos, os pacotes apresentados para salvar Grécia, Irlanda e Portugal não estão dando resultados. Trichet diz que esses governos devem promover cortes nos gastos para solucionar a crise.

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