A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,55% em fevereiro, pouco acima da taxa de 0,48% registrada em janeiro. Os dados divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a alta do índice, usado como balizador das metas de inflação pelo governo federal, foi influenciada pelo aumento dos preços do grupo educação, refletindo os reajustes das mensalidades escolares, que costumam ocorrer no início de cada ano.
De acordo com o IBGE, o grupo educação registrou alta de 4,77% e foi responsável por 60% do IPCA de fevereiro. Em janeiro, a taxa do grupo havia sido de 0,34%. As maiores altas das mensalidades dos cursos de ensino formal ocorreram em Recife (7,79%) e Curitiba (4,67%).
Os preços dos alimentos tiveram variação de 0,27% em fevereiro, ante 0,75% de janeiro. Nos dois primeiros meses do ano o IPCA acumula alta de 1,03% e nos últimos 12 meses, de 5,90%, pouco acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores, de 5,84%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980. O índice se refere s famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos por mês. A coleta de preços de produtos e serviços consumidos por essas famílias é feita em nove regiões metropolitanas do país (Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza), além de Brasília e Goiânia.
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