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Rio de Janeiro – A inflação da terceira idade encerrou o quarto trimestre de 2006 com variação de 0,86%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Trata-se de uma aceleração de 0,36 ponto percentual frente ao terceiro trimestre, quando tinha sido de 0,50%.

No entanto, a inflação no último trimestre de 2006, 1,54%,ficou bem menor que a apurada no mesmo período de 2005. Neste ano, com influência do câmbio, houve redução de despesas significativas, como a tarifas de eletricidade (-1,53%). A tarifa de telefone fixo recuou 1,66%. Além disso, itens como hortaliças e legumes tiveram decréscimo de 14,73%, enquanto aves e ovos caíram 1,54%.

No ano, o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3) acumulou alta de 2,26%, superior à inflação geral brasileira, que teve 2,06%. A cesta de produtos dos "preços da 3.ª idade" e das famílias brasileiras é semelhante. No entanto, no orçamento da terceira idade, itens como despesas com saúde têm maior peso, enquanto que para as famílias em geral, educação, transporte e vestuário exercem maior impacto.

Segundo a FGV, os grupos Alimentação e Transportes foram os que pesaram mais no bolso dos idosos nos quatro últimos meses do ano. As carnes bovinas subiram 6,20% e os transportes públicos urbanos, 8,84%. No ano, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve a maior contribuição nos gastos. Só os planos e seguros de saúde subiram 11,20%. A taxa de esgoto residencial também teve papel importante nas despesas das famílias, com alta de 6,84%.

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