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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,77% na primeira quadrissemana de janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período anterior, encerrado em 31 de dezembro, houve alta de 0,66% nos preços.

Apresentaram acréscimo em suas taxas de variação em janeiro, na comparação com a quadrissemana que encerrou o mês de dezembro, sete das oito classes de despesas que compõem o IPC-S: Alimentação (de 1,26% para 1,57%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,64% para 1,26%), Despesas Diversas (de 1,60% para 2,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,58%), Vestuário (de 0 60% para 0,64%), Transportes (de 0,33% para 0,34%) e Comunicação (de 0,03% para 0,04%). Já o grupo Habitação registrou decréscimo em suas taxas de variação, de 0,42% para 0,26%.

Cigarros e refeições fora de casa aceleram alta do IPC-S

Os itens cigarros e refeições em bares e restaurantes figuraram entre as principais influências positivas que pressionaram a alta do IPC-S.

No período, o item cigarros acelerou a alta de 3,85% na última leitura de dezembro para 5,09% na primeira quadrissemana de janeiro, enquanto refeições fora de casa (em bares e restaurantes) passou de 0,79% para 1,10%.

Completam a lista dos cinco itens com maiores influências positivas no IPC-S: plano e seguro de saúde (de 0,61% para 0 62%); aluguel residencial (de 0,67% para 0,66%) e tarifa de táxi (de 8,54% para 5,11%), embora os dois últimos itens tenham apresentado desaceleração no período.

Já os itens com as maiores influências negativas e que aliviaram a pressão sobre o IPC-S foram carne moída (de +0,26% para -1 91%); móveis para residência (de +0,05% para -0,32%); automóvel usado (de -0,73% para -0,29%), cerveja (de -1,16% para -0,91%) e automóvel novo (de -0,17% para -0,10%).

A FGV também destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 2,91% para 5,35%), dentro do grupo Alimentação; cursos formais (de estabilidade para 1,81%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; médico (de 0,27% para 0,65%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; calçados masculinos (de 0,77% para 1 18%), no grupo Vestuário; e mensalidade para internet (de -0,05% para +0,49%), no grupo Comunicação.

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