A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou na segunda quadrissemana do ano. É o que informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar avanço de 0,97% para o indicador de até 15 de janeiro, acima do IPC-S imediatamente anterior, de até 7 de janeiro (0,93%). Esta foi a maior taxa para o indicador desde a segunda semana de maio de 2011 (1,09%).
Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de janeiro. Aumentos mais intensos foram apurados nos preços de Educação, Leitura e Recreação (de 1,38% para 2,37%), Transportes (de 0,61% para 0 72%), Despesas Diversas (de 0,14% para 0,20%) e Habitação (de 0 25% para 0,28%).
Em cada uma destas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas ou fim de deflação nos preços de cursos formais (de 2,07% para 3,80%), tarifa de ônibus urbano (de 0,53% para 1 19%), alimento para animais domésticos (de -0,24% para 0,76%) e tarifa de telefone fixo residencial (de 0,34% para 0,72%), respectivamente.
Em contrapartida, houve desaceleração de preços em Alimentação (de 1,92% para 1,76%), Vestuário (de 0,55% para 0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,65% para 0,56%), da primeira para a segunda quadrissemana de janeiro.
Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na segunda quadrissemana de janeiro foram encontradas em tomate (18,85%); tarifa de ônibus urbano (1,19%); e curso de ensino superior (2,76%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em limão (-26,49%); passagem aérea (-9,16%); e leite tipo longa vida (-1,28%).
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