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Há 11 meses, o empresário Flávio Augusto da Silva (foto), diretor-presidente do Ometz Group, mudou-se de Curitiba para Orlando, nos Estados Unidos, com a intenção de coordenar in loco a expansão da rede de escolas de idiomas Wise Up, o carro-chefe do Ometz. Até o fim do ano, o grupo com sede em Curitiba estima inaugurar a primeira escola de inglês, em Orlando, direcionada para imigrantes que não dominam o idioma local. Esta escola será usada como modelo para a instalação de outras 30 unidades no estado da Flórida até 2012, totalizando um investimento de US$ 4 milhões.Por telefone, Silva conversou com o repórter Osny Tavares e comentou a estratégia de expansão da rede.

O que o motivou a mirar o mercado norte-americano?

Aqui nos EUA nós temos um público de aproximadamente 49 milhões de latinos. Estima-se que pelo menos metade dessa população não fale inglês. Falar ou não o idioma local aqui pode ser a diferença entre trabalhar com limpeza ou construção a vida inteira ou ter acesso a empregos no comércio, na indústria e prestação de serviços.

Como vai ser o processo de implantação da rede de escolas e contratação de profissionais?

Nós abrindo uma operação (escola) neste ano, para validar o modelo e fazer algumas adaptações em relação ao que usamos no Brasil. Depois disso, vamos expandir para 30 unidades na Flórida, como primeiro estágio do nosso plano. A partir daí, acho que temos potencial para instalar mais 150 escolas em várias cidades onde há concentração de latinos, como Los Angeles, Dallas e Nova York.

O sistema de ensino utilizado em aulas no Brasil vai ser adaptado para as escolas americanas?

O mesmo inglês que ensinamos no Brasil será ministrado nos EUA. O público muda, mas o conteúdo é o mesmo. Não existe uma necessidade específica para eles. É a mesma necessidade de dominar o idioma. Podem existir algumas variações em relação ao nome de horas, temperatura, velocidade. Vamos avaliar essas adaptações para a abertura de nossa primeira unidade.

No Brasil, os cursos de inglês privados têm como público alvo, principalmente, a classe média.

Já nos Estados Unidos, os imigrantes estão na base da pirâmide social. Com isso, se torna necessário reavaliar o preço da mensalidade?

Sim. É fato que vamos trabalhar com um público com menos recursos, mas não podemos esquecer que a baixa renda aqui ganha entre US$ 1,8 mil e US$ 2,5 mil ao mês. A diferença entre as classes econômicas no Brasil são mais discrepantes que nos EUA. No entanto, sabemos que vamos oferecer um produto voltado mais para as classes C e D americanas. É importante ressaltar o impacto social que este trabalho social vai causar, e que está sendo muito bem recebido pelas instituições hispânicas e brasileiras nos Estados Unidos.

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Quem é

O Grupo Boticário inicia neste fim de semana a primeira campanha publicitária institucional para comunicar ao mercado e à sociedade sua identidade, logomarca e conceitos. A nova estrutura corporativa foi criada em março passado. Os maiores jornais do país publicarão um anúncio de uma página e as revistas terão três páginas em sequência. Canais on-line também estão na programação.

A campanha leva a assinatura da OpusMúltipla e mostra como a experiência e a trajetória de 33 anos do Boticário inspiraram a constituição do grupo.

Projeto para o Barigui

É do arquiteto Manoel Coelho o projeto para o novo centro de eventos que o grupo Positivo pretende construir e explorar no parque Barigui. O investimento não prevê economia: põe abaixo a estrutura que está lá, concedida durante vários anos à Diretriz Empreendimentos e retomada pela prefeitura de Curitiba há algum tempo.

O Positivo – que já tem tradição na área com seu Expo Unimed, na mesma área da universidade, no bairro Mossunguê – estaria já autorizado pela prefeitura para explorar o espaço, mediante uma parceria público-privada (PPP). A administração municipal diz que vai licitar o uso do espaço e ainda prepara o edital.

Vitória da Amil

A Amil vai mudar o nome do Hospital Milton Muricy, adquirido há três anos, para Hospital Vitória. A mudança inclui a criação de uma nova identidade visual, que começa a ser divulgada para o público a partir de amanhã. O novo nome, segundo Fabrício Hito, diretor de serviços próprios da Amil, remete à superação das dificuldades pelos pacientes. Um dos maiores planos de saúde do país, a Amil vem investindo forte na aquisição de hospitais para verticalizar suas operações. O Milton Muricy foi adquirido junto com a Clinihauer, em 2007.

No marketing

Ex-Thá, Márcio Souza é o novo diretor de marketing da Galvão Vendas. A imobiliária quer fortalecer suas políticas e ações de comunicação interna e externa. Souza também gerenciou a Claro na Região Sul. A Galvão tem 400 corretores e deve alcançar R$ 1 bilhão em volume geral de vendas (VGV) neste ano.

Espaço útil

Mesmo com a superoferta de condomínios-clube, o curitibano ainda tem apreço pelo apartamento tradicional, em que a maior parte da área construída é privativa, mostra a Construtora Curitiba. Em poucos dias de pré-lançamento, a empresa vendeu quatro das sete unidades de um prédio no Alto da XV. O maior argumento de venda foi o de que apenas 27% da área são comuns.

TV Digital

A RPC TV inicia oficialmente nesta terça-feira a transmissão da TV Digital em Maringá, terceira cidade do estado a receber a nova tecnologia, como resultado de um investimento que começou em 2008 e chega a R$ 17 milhões. O lançamento da TV Digital faz parte das ações comemorativas aos 50 anos da RPC TV.

No Sul do Brasil, a RPC TV foi a primeira a oferecer a tecnologia de TV Digital aberta. O plano de expansão para este ano contempla ainda a implantação do sinal digital em Foz do Iguaçu, em dezembro. Com isso, 35% do Paraná terão cobertura digital.

A RPC TV tem oito emissoras de TV afiliadas à Rede Globo no Paraná e é uma das empresas da RPC - Rede Paranaense de Comunicação.

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