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Startups não são só tecnológicas e do século 21. McDonalds já fez isso em 1945, explica Pimenta | Luís Celso Jr./ Gazeta do Povo
Startups não são só tecnológicas e do século 21. McDonalds já fez isso em 1945, explica Pimenta| Foto: Luís Celso Jr./ Gazeta do Povo
  • Inovação é a própria essência de uma startup:

Em época em que o mundo dos negócios está cada vez mais se atentando ao mercado digital, muito se fala sobre startups. Mas pouco se sabe ainda sobre elas. Diferente de outras organizações, startups são organizações temporárias, que buscam modelos de negócios repetíveis e escaláveis, e que trabalham em condições de incerteza, explicou Marcelo Pimenta, consultor e professor de Gestão da Inovação na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em sua palestra "Modelos Inovadores de Negócios para Startups" nesta sexta-feira (27) na edição Recife da Campus Party. E mais. A inovação está na alma desse tipo peculiar de empresa, defende.

"Startups são iniciativas que optam por buscar novos modelos de negócio, representam a velocidade de mudança dos novos tempos e influenciam na construção de novos conhecimentos e até mesmo revolucionam mercados", explica, já adicionando o conceito de inovação. E não são necessariamente empresas só de tecnologia e do século 21. Marcelo cita o exemplo da própria rede de fast food McDonald's como um exemplo de startup, pois inventou o conceito de produção e serviço rápido e padronização de comida já em 1945.

Mas a forma final desses negócios não nasce pronta. É preciso arriscar, errar e aprender com os erros para inovar. "Errar não tem problema, mas tem que aprender com eles. O que não dá é repetir os mesmos erros", diz. "Ninguém consegue acertar da primeira vez o seu novo negócio", completa.

Ao expôr seus conceitos na palestra, Pimenta trouxe à tona um vasto referencial teórico que pode ajudar os que estão dispostos a arriscar em startups. Citou o livro Design de Negócios, de Martin Rogers, para explicar o funil de conhecimento, usado para refinar modelos de negócio; Alex Osterwalder, para explicar o modelo Canvas, ferramenta de gerenciamento estratégico usada para desenvolver ou esboçar modelos de negócios novos ou inexistentes; o livro Design Thinking, de Tim Brown, para explicar os conceitos de desenvolvimento focado no usuário; Eric Ries, para falar de startups enxutas (Lean Startups); entre outros.

Tudo isso em pouco menos de uma hora. Uma aula de negócios na Campus Party.

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