O investimento em tecnologia e automação é freqüentemente apontado como solução para reduzir os custos de produção das empresas. Uma das novidades em exposição na Expomac é o processo de lubrificação a seco, desenvolvido pela Nasa a agência espacial americana e que chegou ao Brasil há oito meses, fornecido pela Dicronite do Brasil.
A lubrificação consiste na aplicação de um filme de dissulfato de tungstênio (dicronite) sobre a superfície das peças. Atóxico e com baixo nível de atrito, o dicronite é mais caro mas reduz a necessidade de óleo lubrificante e eleva a vida útil das engrenagens. "As equipes Williams, Renault e Ferrari, da Fórmula 1, começaram a usar o dicronite em seus motores neste ano. O carro consegue dar 20 voltas na pista sem usar uma gota de óleo", conta Edward Gorbo, representante da Dicronite do Brasil.
Proprietário de quatro empresas do setor metal-mecânico (Tecnoplating, Tecnohardware, Tecnocoat e Tornearia Solução, todas de Curitiba), Gorbo prega que, principalmente em momentos como o atual, as empresas precisam aumentar os esforços no desenvolvimento de processos, produtos e na busca de novos clientes.
"O setor pode estar em crise, mas nosso grupo vai crescer 7% este ano. Não podemos ficar só reclamando das dificuldades", diz o empresário. "Competir em preço com as máquinas chinesas é impossível, porque elas são de 30% a 40% mais baratas. Mas a qualidade e a vida útil das brasileiras é muito maior. O Brasil é considerado um dos melhores fabricantes do mundo de máquinas operatrizes do mundo, justamente pelo fato de ser inovador." (FJ)
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