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A Microsoft afirma que irá “solucionar” o câncer nos próximos 10 anos, utilizando uma tecnologia computadorizada. A empresa está focada em pesquisas que tratarão a doença como um vírus de computador, que invade e modifica as células do corpo. Uma vez que for capaz de realizar essa tarefa, também poderá monitorar as células e terá potencial para reprograma-las para voltarem a ser saudáveis. As informações são do jornal britânico The Independent.

A gigante de softwares desenvolveu uma unidade de “computação biológica”, cujo objetivo primordial é fazer com que células se integrem aos computadores. Assim, as partículas poderiam ser designadas para tratarem qualquer tipo de doenças, incluindo o câncer.

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De acordo com o The Independent, a equipe planeja utilizar máquinas artificialmente inteligentes – que podem pensar e aprender como humanos – para absorver todo o conteúdo disponível em pesquisas de câncer, cuja quantidade é muito grande para um ser humano ler integralmente. Dessa maneira, as máquinas estariam prontas para entender a doença e os tratamentos utilizados atualmente, e poderiam focar em resolver pontos específicos, unindo computação, matemática e biologia.

“Os processos complexos que ocorrem em células têm alguma semelhança com os que ocorrem em um computador desktop padrão”, explicou Chris Bishop, chefe do laboratório de pesquisa da Microsoft em Cambridge. Isso significa que os procedimentos biológicos possuem potencial de serem compreendidos por computadores.

Com tal entendimento, os computadores não seriam apenas capazes de entender por que as células se comportam de tal maneira, mas também como o fazem e quando estariam prestar a se tornarem cancerígenas. Outra habilidade seria desencadear uma resposta dentro de uma célula, revertendo sua decisão e reprogramando-a para que fique saudável novamente.

Andrew Philips, chefe do grupo de computação biológica da Microsoft, afirmou ao jornal The Telegraph que os resultados devem estar prontos em alguns anos: “É a longo prazo, mas ... Eu acho que vai ser tecnicamente possível, em cinco a dez anos, implantar um sistema molecular inteligente que pode detectar o câncer”.

Colaborou: Cecília Tümler

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