Confiança da indústria recua
São Paulo - Sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que os empresários do setor industrial estão menos otimistas em relação à economia. O índice que sintetiza as respostas das 1.957 empresas consultadas teve uma leitura de 59,7 pontos, quase 1 ponto porcentual abaixo do resultado visto em março. Na comparação com o indicador calculado para abril de 2010, a queda é ainda maior, de 7,2 pontos. O gerente-executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, nota que, quando o empresário tem expectativas menos confiantes, tende a reduzir a compra de matérias-primas, investir menos e contratar menos gente. A sondagem mostra que os empresários estão menos otimistas tanto em relação às perspectivas da economia e também em relação ao próprio negócio.
Folhapress
Rio de Janeiro - O índice de Intenção de Consumo das Famílias caiu 1,4% entre março e abril, para 132,6 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com igual período de 2010, houve alta de 1,7%. Segundo a CNC, os números revelam uma provável desaceleração no consumo para 2011 e apontam um recuo no nível de endividamento das famílias brasileiras.
Nenhum subitem da pesquisa apresentou crescimento, exceto "satisfação com o emprego atual", que teve alta de 1%. Já em relação a abril de 2010, todos os indicadores foram positivos, e apenas a "perspectiva de consumo" acusou queda (-0,5%).
Neste mês, o porcentual das famílias endividadas caiu para 62,6%, ante 64,8% em março e 58,0% em abril de 2010. Segundo a CNC, houve recuo também no porcentual de famílias sem condições de quitar suas dívidas: 7,8% em abril, ante 8,4% em março e 9,0% em abril de 2010. O tempo médio de atraso no pagamento das dívidas caiu de 61,5 dias em março para 58,8 dias em abril. Já a parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou, na comparação anual, passando de 29,6% para 29,8% no mês corrente.
A confederação diz que a percepção em relação ao nível de endividamento apresentou piora em abril, dado que mais famílias se declararam "muito endividadas". Contudo, o porcentual de famílias com dívidas tem apresentado queda desde fevereiro, puxando a média do trimestre para baixo.
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