A Intermédica, uma das maiores operadoras de planos de saúde do país, foi vendida no sábado ao Bain Capital, grupo de investimentos dos Estados Unidos. A empresa faz parte do Grupo NotreDame Intermédica, do médico Paulo Barbanti, e inclui outros negócios, como um plano odontológico e de seguro saúde.
A operadora tem seu foco em planos coletivos voltado às classes mais baixas, e possui mais de 3,5 milhões de clientes em todas as suas esferas. O valor da operação não foi oficialmente divulgado, mas segundo reportagem do "Wall Street Journal", a Bain pagou R$ 2 bilhões pela compra. O fundo foi assessorado pelo Itaú BBA e Morgan Stanley, segundo o jornal.
Em outubro, a também americana UnitedHealth comprou a Amil, líder do mercado brasileiro, por cerca de R$ 10 bilhões.Em 2011, Barbanti passou o controle da empresa a Glauco Abdala, um dos sócios-fundadores da consultoria Galeazzi, especializada em reestruturações. A ideia era justamente reformular a Intermédica, para abrir o capital da empresa em 2013, o que acabou não ocorrendo.
Desde então, o médico reassumiu a operadora que fundou em 1968. Na época, a empresa tinha faturamento de cerca de R$ 1,9 bilhão, e já recebia propostas de compras por fundos e concorrentes do setor. Barbanti se preocupa com a questão sucessória, já que seus filhos não querem prosseguir com o negócio da família. Por isso, abrir o capital seria uma das opções.
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Oposição barra “jabuti” que poderia estender moratória de dívidas para outros estados além do RS
-
Sob governo Milei, Argentina obtém em abril superávit financeiro pelo quarto mês consecutivo
-
Em pré-campanha, Nunes encontra papa, entrega imagem de Nossa Senhora e pede oração pelo RS
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião