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Brasília – O ano de 2007 começou com o ingresso, em janeiro, de US$ 2,41 bilhões de investimentos estrangeiros diretos no país, o maior resultado para o mês em sete anos. O valor ficou 63,6% acima do registrado em janeiro de 2006. Como em fevereiro o fluxo desses investimentos também está favorável, o Banco Central (BC) já anunciou que deve rever para cima a projeção de US$ 18 bi fixada para 2007.

"Estamos começando o ano com um resultado muito positivo", comemorou o chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Altamir Lopes. Segundo ele, o mais positivo é que o aumento dos investimentos não decorre de poucas e vultosas operações. São vários setores econômicos que estão recebendo recursos do exterior, como o de fabricação e montagem de veículos automotores, metalurgia, agricultura, comércio, transportes, eletricidade, gás, construção, bancos e imobiliário Algumas dessas operações com valores elevados, entre US$ 100 milhões e US$ 250 milhões.

A tendência para o ano, disse Altamir Lopes, é de uma expansão ainda maior do ingresso de investimentos estrangeiros. Para ele, a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve ajudar com a melhoria da infra-estrutura do país. "Não é de agora que o IED (sigla usada para investimentos estrangeiros diretos) está aumentando. Desde junho eles estão vindo acima de US$ 1 bilhão por mês", ressaltou.

No período acumulado de doze meses até janeiro, entraram na economia brasileira US$ 19,7 bilhões – o maior volume desde julho de 2005. Em 2005, porém, os investimentos diretos contavam com os recursos da compra da cervejaria Ambev pela Interbrew. Em fevereiro, de acordo com balanço preliminar do BC, o ingresso de IED já soma US$ 1,3 bilhão até ontem (23) e deve chegar a US$ 1,45 bilhão, volume também superior aos US$ 854 milhões obtidos no mesmo mês do ano passado.

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